O divórcio tem um impacto significativo na vida das crianças, por isso é importante notar que não é a separação em si que causa danos, mas o modo como os pais lidam com o fim do casamento e os conflitos decorrentes do divórcio.
Neste artigo, vamos explorar os motivos pelos quais a ausência de um dos pais, assim como os conflitos entre eles são tão prejudiciais para as crianças. E como manter contato e a convivência com ambos pode ajudá-las a enfrentar esse momento de transição difícil.
O divórcio não é algo que as crianças possam ignorar ou esquecer facilmente. Elas precisam de tempo para se ajustar à nova realidade, mas também precisam de pais que sejam pacientes e amorosos durante esse processo.” – Sarah McLachlan.
Sem dúvida, mesmo sendo uma passagem difícil na vida dos filhos, o apoio, compreensão e a tranquilidade dos pais são essenciais para minimizar as consequências do fim do casamento para os filhos.
Quando pai e mãe moram juntos, o peso da criação dos filhos, as questões financeiras e a tomada de decisões é, em geral, dividido e conversado em família o que tem um efeito benéfico no nível de estresse.. No entanto, com o divórcio, a maioria dessas responsabilidades pode acabar assumida apenas por um dos pais, assim como a situação financeira da família pode mudar drasticamente e as emoções e estresse em relação à criação de uma nova relação parental pode ser avassaladores.
A ausência de um dos pais pode levar a criança a se sentir rejeitada, perdida, triste e confusa. A presença da figura materna e paterna são essenciais para o bom desenvolvimento dos filhos. Manter a convivência com ambos os pais é uma maneira significativa de ajudar as crianças a lidar com as consequências do divórcio. Pois isso gera segurança e equilíbrio emocional.
As crianças que passam pelo divórcio de seus pais têm maior probabilidade de enfrentar problemas de saúde mental, incluindo depressão, ansiedade e comportamento anti-social.” (Trecho do livro “Amando seus filhos mais do que vocês se odeiam”, de Lauren J. Behrman”.
O conflito entre os pais também pode afetar negativamente as crianças. Testemunhar brigas, agressões, ressentimentos e xingamentos traz ansiedade e stress. Além disso, a exposição ao conflito pode ter efeitos duradouros na neurobiologia da criança, impactando sua capacidade de lidar com o estresse no futuro. Importante ressaltar que o modo escolhido (consciente ou inconscientemente) pelos pais para resolverem seus conflitos serve de modelo para os filhos, tanto na infância quanto na vida adulta.
Seja por meio da convivência presencial ou de chamadas de vídeo, manter contato com ambos os pais é fundamental para ajudar as crianças a se adaptarem à nova realidade, e até a entenderam o novo modo de organização da família É importante lembrar que o divórcio não é a única opção para as famílias com alto nível de conflito, mas quando é inevitável, manter a cordialidade, a gentileza e a boa comunicação com o ex-parceiro alivia o estresse dos filhos e ajuda a se sentirem mais seguros e estáveis.
Em resumo, é possível minimizar os efeitos negativos do divórcio nas crianças através da manutenção do contato com ambos os pais e da redução do conflito entre os pais. Lembramos sempre que o divórcio é o fim do casal conjugal, mas não parental. O casamento pode até acabar, mas seremos pais e mãe para sempre. O direito dos filhos a uma infância tranquila e saudável é nossa responsabilidade. De pai e mãe, casados ou divorciados.
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Ouça também o episódio “coparentalidade pós divórcio” do podcast Os Nossos:
Referências: Revista Crescer | Livro Loving Your Children More Than You Hate Each Other, de Lauren J. Behrman.
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